Isto é para jogar, não é para humilhar.




Depois de uma longa ausência – não tão longa como seria de desejar mas, ainda assim, longa – voltei com mais um tema de extrema importância.
Não, não vou falar do casamento real do príncipe William e Catherine Middleton – não é que eu não ache que o casamento de um membro da Família Real Britânica, que nem sequer é o sucessor directo ao trono, não seja de extrema importância para nós, de forma a ser mesmo acompanhado por todos os canais da televisão portuguesa, mas para falar do matrimónio teria também que falar de todos aqueles chapéus e não me sinto preparado para tal nem vos quero maçar (não que o assunto seja enfadonho mas teria que falar muito sobre o assunto e maçador seria o texto) para além do facto da hora marcada para comentários sobre a boda já passou. Sim, porque com tudo cronometrado, também tinha que haver uma hora dedicada aos comentários, mas isso já é um aparte demasiado grande – vou falar de um assunto muito mais polémico. Hoje, ao contrário das outras vezes, vou criticar algo que gosto, neste caso o Futebol Clube do Porto.
As últimas acções do clube acima referido têm sido altamente reprováveis. Como se não bastasse o facto de humilhar e deixar na lama tudo e todos cá dentro (do país), ainda o faz lá fora. Se não vejamos, há sempre quem diga que “para o ano é que é” e, quando chega o ano seguinte, não é. E porquê? Porque o Futebol Clube do Porto arrecada o título novamente, o que traz grandes consequências. Para além da habitual azia, caso aconteça alguma anomalia e outro clube consiga vencer o prémio almejado fica logo com o ego inflamado e, no ano seguinte, quando o Porto volta a repor a normalidade e vence o campeonato, à azia juntasse a dor do ego. Portanto, podemos dizer que o clube Nortenho é uma das maiores causas de doença dos Portugueses.
Outra coisa que tem o costume de fazer é dar esperanças. Começa os jogos a perder só para o adversário pensar que vai ter alguma hipótese e na “hora h”, vencem o jogo, voltando a provocar grave azia. E é aqui que entra as maldades ao exterior, e aí ainda é pior, deixam-nos começar com vantagem e depois marcam cinco golos provocando uma maior humilhação. Daí que se diga que o FCP também é uma causa de doença dos estrangeiros.
Posto tudo isto, venho por este meio pedir encarecidamente ao meu clube que deixe de ser assim, que se limite a jogar futebol que os adversários já se humilham sozinhos, não necessitam de ajuda para isso. Acabo, com este pedido, o texto e despeço-me até ao próximo (que muito provavelmente já escreverei com mais um título europeu conquistado pelo Porto).

2 comentários:

  1. Concordo José
    Estamos a fazer uma coisa muito má aos nossos adversários
    Qualquer dia ainda param de jogar contra nos para não seres humilhados

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