Aquele tipo de pessoas




As férias estão de volta e com elas, a felicidade de milhares de pessoas. Mas como não pode ser tudo um mar de rosas, este blogue também voltou ao activo. O tema de hoje (ou deste mês) pode ser qualquer um de vós. Pois é, vou falar de gente parva, ou melhor, de coisas que me irritam nas pessoas.
Quem nunca ouviu perguntas deste género: “Já chegaste?”? Se eu não tenho hologramas espalhados pelo mundo, é óbvio que já cheguei. Mas esta não é a única parvoíce ouvida recorrentemente. Nem preciso de pensar muito para me lembrar de outra: “O quê? Foi ontem, por volta do almoço.”. Ora bem, a primeira frase deixa-nos a pensar que a pessoa com quem estabelecemos uma comunicação não entendeu a pergunta mas, logo a seguir, obtemos a resposta. Porque é que perguntam “o quê?” se ouviram a pergunta? É para irritar, só pode. Já que falo em perguntas sem nexo, lembro-me daquelas pessoas que constroem frases do tipo: “Eu estava a comer um gelado, não é?”. Como é que é suposto eu saber? Se eu soubesse, não estava a ouvir a história, mas sim a contá-la.
Outra coisa que me irrita é os atrasos. Mas, como se não fosse suficientemente mau uma pessoa ter que ficar à seca enquanto espera por outra, há quem consiga piorar o assunto ligando a dizer que está a chegar apesar de ainda estar bem longe. O que é que eles pensam que ganham com isso? Tempo não é certamente e se o fazem para acalmar quem está à espera, só pioram. Pelos menos eu não gosto de esperar 15 minutos e, quando me dizem que estão perto, ter que ficar mais 15. Mas há mais. Já tive várias conversas em que alguém se sai com uma destas: “Eu não queria dizer nada, mas…” ou “Eu peço desculpa mas…”. É fácil, nas duas ocasiões, ficam calados. Na primeira porque simplesmente admitiu não querer dizer nada e ninguém o obriga a tal, na segunda porque pediu desculpa e se o fez, é porque sabe que o que vai dizer é errado ou não devia ser dito, mas o pessoal insiste em dizê-lo na mesma.
Passando das palavras aos actos, as pessoas conseguem ser igualmente parvas e irritantes. Começando nos mais idosos. Quem anda de autocarro pode muito bem confirmar o que eu digo. Acham que têm prioridade para tudo (para entrar, para se sentar, etc.), principalmente para se sentarem chegando mesmo a olhar-nos de lado e “mandar bocas” se não lhes cedemos o lugar quando apenas há 4 de cedência obrigatória e são para deficientes, grávidas e mulheres com filhos ao colo. Por fim, temos aqueles que insistem em dar audiências às estações de televisão portuguesas na época natalícia quando, invariavelmente, passam o mesmo filme todos os anos. Não é por ser novidade, certamente, e também não deve ser pela diversão porque já o sabem de cor, é mesmo por parvoíce extrema.
Há muito mais situações mas para descrever tudo o que é parvo, não me chegava estas férias, portanto, termino por aqui. Apenas peço que pensem um pouco antes de falar/agir para não se tornarem no tipo que está na imagem do topo da mensagem. Se eu não vos escrever antes, boas férias.

Aulas de substituição





Pois é, após uma ausência de um mês e meio, estou de volta. E com o mesmo tema da última vez, a escola. Como não poderia deixar de ser, venho criticar. ”E vens criticar o quê?” – perguntam vocês. Pois bem, venho criticar as aulas de substituição que são umas autênticas jaulas para os alunos.
Não digo que a ideia até nem seja boa, suprimir lacunas causadas por uma falta de um professor e que poderá atrasar a aprendizagem dos estudantes, mas torna-se parvo quando temos um professor de Espanhol a substituir o de História. Obviamente, este não está habilitado a fazer esse trabalho e, na melhor das hipóteses, ou entrega uma actividade deixada pelo docente em falta (actividade essa que temos que resolver socorrendo-nos apenas dos nossos recursos visto que quem nos está a supervisionar percebe tanto ou menos que nós do assunto em questão) ou inventa ele mesmo uma actividade extracurricular. Portanto, há aulas de História em que os alunos praticam a memória, concentração ou mesmo as suas capacidades de mímica (o que deve ser extremamente útil para quem quer seguir uma carreira como historiador). Também há aqueles professores que resolvem perfeitamente a situação e perguntam, “O que é que querem fazer?”. Escusado será dizer que rejeitam a hipótese de nos deixar ir embora mas também não sugerem nada melhor e, falando por experiência própria, há quem passe aulas de 90 minutos a ouvir música.
“Mesmo assim, em que é que as aulas de substituição são uma jaula?” Esta deve ser a questão que todos fazem. E, mais uma vez, tenho que recorrer às minhas experiências para vos dar um exemplo. Na minha escola, ainda se usa o sistema de cartões electrónicos de diferentes cores. O cartão vermelho diz que apenas se pode sair da escola durante a hora do almoço e ao fim do horário escolar, o azul que se pode sair durante os intervalos, à hora do almoço e no fim do horário e, por fim, o verde (que é o que eu possuo) que me permite ter todas as mordomias do cartão verde e ainda me possibilita a saída caso não tenha a última aula. Mas somos obrigados a frequentar as aulas de substituição correndo o risco de ter falta caso nos recusemos a fazê-lo. Logo, pior que estar numa jaula, é ser-nos fornecida uma chave que não serve para a fechadura dessa mesma jaula.
Se ter aula de substituição é melhor que ter aula curricula? Talvez, se é algo produtivo e necessário para o nosso futuro? Aí, a minha resposta já é negativa. Obrigado a todos os que leram isto e bom Halloween.


Pois é, o período de férias está a chegar ao fim (já chegou, se considerarmos que o fim de semana já seria sem aulas) e estamos a uns escassos dias do início do ano lectivo. Enquanto escrevo isto, perco alguns dos meus ultimos minutos antes desse dia mas, como estudante, não podia deixar de dar a minha opinião sobre este tema.
Começarei então pelos anúncios. Todos os anúncios sem discriminação parecem um simples gozo  a quem vai passar a maior parte do ano a estudar. Como se não bastasse o facto de começarem a mostrá-los um mês mais cedo do que o necessário, o que só desanima ainda mais quem já não está contente por saber que esse dia se aproxima, ainda mostra todos os estudantes numa felicidade impressionante. Ora, basta ir a uma qualquer escola para ouvir frases como "Que seca, já começa isto." ou então "Foram muito pequenas." quando questionadas pela qualidade das férias, ver pessoas indignadas por ter que se levantar cedo ou mesmo os rapazes aborrecidos por verem os tops e mini-saias ou calções (das raparigas, como é óvio) transformados em camisolas de gola alta e calças. Sim, porque no início das aulas o Verão está no fim e o tempo não costuma ser tão propício a trajes menores. Portanto, mostrar felicidade numa ocasião em que só se vê aborrecimento tem que ser por gozo.
Outro assunto que eu gostaria de abordar, são as apresentações ao aluno. E, para não pensarem que eu só falo mal, eu até concordo com isto, mas para os primeiros anos de cada etapa escolar (primeiro, quinto e décimo ano) porque é quando, normalmente, ocorre mudanças de escola e acho bem que se fique a conhecer a mesma. Para os restantes anos, considero desnecessário porque já se costuma conhecer a escola e, mesmo que não se conheça os colegas, não é na apresentação que se vai passar a conhecer porque neste dia estão particularmente sem vontade nenhuma de lá estar e não estão minimamente interessados em fazer amizades/conhecer gente nova. Isso faz-se nos restantes dias e sempre se ganhava um dia de descanço.
E pronto, vou aproveitar o que me resta do fim-de semana para descançar e vocês deviam fazer o mesmo, em vez de ler porcarias como esta.


Mas que palhaçada é esta? "Mudasti"? Isto não é nada. Primeiro, a bebida chama-se Nestea  (e é claramente inferior ao Ice Tea) e mudasti não faz sentido nenhum porque, tirando o facto de rimar, não tem nada a ver com o nome da mesma. Segundo, tornar mudasti uma palavra oficial e colocá-la no dicionário é a ideia mais parva que eu já ouvi. Que definição é que lhe vão dar? "Maneira incorrecta de conjugar a 2ª pessoa do singular do pretérito perfeito do verbo mudar"? Então e mudastes? Para mim, mudastes tem muito mais direito, já que já é usado há muito mais tempo pelas pessoas mais parvas e por aquelas que têm menos habilitações académicas.
Outra hipótese seria "Ideia ou medida estúpida que só serve para aumentar o capital de quem a promove e não contribui em nada para o avanço da população", e esta até seria uma boa ideia. Pouparia muito tempo e trabalho a vários ministros da oposição que, em vez de dizer "Senhor Primeiro Ministro, a sua medida não é viável porque não preenche os parâmetros bla, bla, bla...", diriam pura e simplesmente, "Senhor Primeiro Ministro, isso é muito mudasti". Mesmo assim, considero isto um insulto e atentado à Língua de Camões e, portanto, eu voto contra.

Sexta-feira treze




Para muitos, as sextas-feiras treze significam azar. Será isto verdade? Analisemos o dia de hoje mas, como o mundo é grande, vamos analisar apenas o dia em Portugal. A primeira notícia, foi a de que Sérgio Ribeiro venceu a oitava etapa da volta a Portugal depois de ter terminado em segundo mas viu o primeiro ciclista a cortar a meta ser desclassificado, teve sorte. Mais tarde, depois do jantar, três pessoas tiveram a notícia de que tinham ganho o Euromilhões. Ora, num concurso em que raramente sai o prémio máximo, sair a três apostadores, é sorte. Já perto das 22:10h, aparece no site do Jornal de Notícias que Paula Rego foi eleita Personalidade Portuguesa do Ano, grande sorte!

Mas, se analisarmos o outro lado, Cândido Barbosa, apesar de ter terminado a etapa em primeiro, é desclassificado e perde assim o prémio, teve azar! Em relação ao concurso da Santa Casa, num dia em que o Jackpot era dos mais baixos, ter que ser dividido por três pessoas, é muito azar. Já na ultima notícia, Paula Rego tem 75 anos e terá que esperar até dia oito de Setembro para receber o prémio. Já para não falar que todas as outras personalidades que podiam ter ganho o prémio, não conseguiram. Já para não falar que foi hoje que o blog foi criado, azar dos azares.
Sim, foi um dia de azar e o pior de tudo é que o dia ainda não acabou. Cuidado, muito cuidado...


Agora, para não dizerem que eu não sou amigo, vou tentar que vocês fiquem um pouco menos ignorantes:
"O número 13 é considerado de má sorte. Na numerologia o número 12 é considerado de algo completo, como por exemplo: 12 meses no ano, 12 tribos de Israel, 12 apóstolos de Jesus ou 12 signos do Zodíaco. Já o 13 é considerado um número irregular, sinal de infortúnio. A sexta-feira foi o dia em que Jesus foi crucificado e também é considerado um dia de azar. Somando o dia da semana de azar (sexta) com o número de azar (13) tem-se o mais azarado dos dias.
Triscaidecafobia é um medo irracional e incomum do número 13. O medo específico da sexta-feira 13 (fobia) é chamado de parascavedecatriafobia ou frigatriscaidecafobia."
Fonte: Wikipedia

O início desta coisa

Este é o primeiro post deste blog que se avizinha muito fraquinho. Como, possivelmente, nem todos os leitores serão abonados de inteligência, vou deixar as respostas a algumas das perguntas que poderão estar nas vossas mentes:

1- O que é isto?
Possivelmente não repararam, mas é um blog.

2- E de que é que vais falar aqui?
De tudo e de nada. Quando surgir um tema importante, escrevo qualquer coisa, quando não houver, meto cenas estúpidas. Resumidamente, vou falar do que muito bem me apetecer.

3- Então porque é que o nome é "Under Satanæ"?
E porque é que tu te chamas *inserir o teu nome aqui*? Pois é, porque alguém se lembrou de te pôr esse nome. Neste caso, fui eu que me lembrei. Mas se fazes muita questão de saber, é o meu álbum preferido (dos mais recentes) da banda de Metal Portuguesa, Moonspell.

4- E porque é que isso está tudo em cores escuras?
Porque eu vou falar da actualidade, e estamos a viver tempos negros. Ah, e porque eu gosto disto assim.

5- E se nós te insultarmos?
Já estou habituado. E até compreendo, isto vai ser tão mau que só vai merecer insultos, portanto, à falta de melhor, comentários insultuosos só ajudam o blog a evoluir.

6- Que horas são?
São exactamente 16 horas e 2 minutos.

Especial agradecimento ao Chó que ajudou isto a ficar bonito.