Escândalo no reino animal




Boas, espero que as férias tenham sido boas mas, acima de tudo, produtivas e tenham começado a pensar antes de fazer o que quer que seja. Antes de mais nada, gostaria de esclarecer um ponto que parece não ter ficado claro para toda a gente, no último texto. Há muitas formas de dizer a mesma coisa. Uma pessoa não precisa de dizer “O quê?” para fazer uma pergunta. Há muito boa gente – e má, também, há de tudo – que diz “Diz?” ou “Han?” – esta forma é mais parva, mas também é disso que trata o texto em questão – e o mesmo se aplica aos outros assuntos. Pedir desculpa ou para não levar a mal é a mesma coisa (no caso em questão), está bem? Gostaria também de anunciar que agora têm um relógio no canto superior direito do blogue para que a resposta à pergunta número 6 do primeiro texto (o que anunciou o início desta coisa) esteja actualizada. Para isso, é preciso que saibam ver as horas, obviamente.
Esclarecidas as dúvidas que podiam pairar nas vossas mentes e anunciadas as mudanças feitas neste sítio da internet, passando ao assunto de hoje, tenho que expressar o meu desagrado com o reino animal. Mas estão a gozar com quem? Então morre-se assim sem aviso prévio? Ainda por cima em grupos. E qual é a ideia de se armarem em James Bond’s? Não vão ter filmes vossos, por mais espionagem que façam. Vou começar pelo fim e falar do Eli Cohen das aves. Um abutre está a ser julgado por espionagem na Arábia Saudita. É suspeito de trabalhar para a Mossad por ter sido encontrado com um GPS e uma identificação da Universidade e Telavive. Então, se ele é um espião, pode muito bem ter ido um pouco mais longe e roubado o GPS e a identificação (esta por engano, visto que é só um pássaro). Eu nem queria criticar o facto da ave querer ser um espião, mas ser apanhado? Ao menos que fizesse bem o seu trabalho. Depois, o tema “principal”, digamos assim, as mortes em massa. Há duas possibilidades, ou foram vítimas de um assassino em série ou suicidaram-se. Parece-me difícil que seja a primeira hipótese, um só assassino não consegue matar tantos animais em sítios tão distantes em tão pouco tempo. Sobra o suicídio. Não vejo o motivo, talvez seja uma manifestação devido à quebra dos direitos dos animais que possa ter acontecido. Seja como for, isto causa muito transtorno. Comecemos pelos pássaros. O principal transtorno são os ditados populares. Agora, em vez do velho “quem anda à chuva molha-se”, temos o “quem anda à chuva (de pássaros) aleija-se”. O “mais vale um pássaro na mão do que dois a cair” vai substituir aquele em que fala em pássaros a voar, coisa impensável, nos tempos que correm. Isto vai demorar até ficar interiorizado, grande transtorno. Mas também tem aspectos positivos, por exemplo, não nos vão acordar mais de manhã, na Primavera. Outro caso é o dos peixes. Bem bom, eu nem gosto de peixe, podiam morrer todos e sempre dá para passarmos bons momentos no mar sem companhias indesejáveis. Mas é mau para os pescadores, bem podem mandar o isco que não apanham nada, só secam, portanto, se querem dar como desculpa à vossa mulher que vão pescar, só para irem ter com a vossa amante, podem tirar essas ideias da cabeça. Há também o marisco e os caranguejos, isso eu gosto, fiquei indignado com esta decisão de morrerem. Também existe morte de morcegos, mas esses são reles, ninguém fala. Por fim, há relatos de uma doença em cães mas, segundo consegui apurar, apenas afectou 30 animais, que meninos.
E pronto, já me indignei, despeço-me e alerto-vos para terem cuidado, não onde põem os pés, mas com o que vos pode cair em cima.

7 comentários:

  1. Já estou à espera da próxima indignação José. Esta foi fraquita.

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  2. Esquecestes-te de falar dos melhores animais, os ratos. >:(

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  3. O problema é que o animal acima referido é insignificante ao ponto de merecer uma notícia dos jornais ou uma indignação da minha parte.

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  4. Senhor Júse, me permita discordar:

    http://wn.com/Rat (na barra do topo: News)

    E observa a quantidade abismal de noticias sobre esse, dito, animal insignificante.

    Comprimentos*****

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  5. Com isso só reforçou a minha tese de que esse animal é insignificante tendo mesmo sido, numa notícia, considerado nocivo à sociedade.
    E, visto que se dá pelo nome de Rato, posso comprovar que a parvoíce é algo que abunda nesse animal porque nenhuma das notícias presentes no site tem que ver com o tema abordado no texto que escrevi.
    Por fim, mas não menos importante, continuo a dizer que a insignificância dos tais roedores não merece a minha indignação.
    Portanto, peço-lhe encarecidamente que volte para a sua toca e deixe de ser uma praga para a sociedade em que vivemos.

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  6. Gosto sem dúvida da discussão entre ti e o rato.
    Acerca dos teus textos ... leio depois xD

    Gódinho

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